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segunda-feira, 28 de março de 2011

Aqui está seu estupidamente belo felino de parede


O fotógrafo britânico James Lipman já clicou para todas aquelas revistas inglesas que ficávamos apenas folheando em revistarias bacanas. Novamente, ele nos brinda com uma foto de tirar o fôlego.
fonte: Jalopnik

quinta-feira, 17 de março de 2011

Jaguar S Type R ganha personalização


Especializada em tuning e preparação de veículos, a Panzani Design mostrou seu novo projeto, baseado no Jaguar S Type R, que recebeu o nome de Vintage GT. As mudanças no carro foram totalmente estéticas, incluindo um aumento na largura do veículo, possível graças ao uso de novos para-choques e para-lama mais largos. Na parte frontal do Jaguar, LED de uso diurno e novas entradas de ar para o motor ficam evidentes. Um novo escapamento com saídas de 10 cm de diâmetro e lanternas de LED são os destaques na parte de trás do modelo.

As laterais ganharam saias e algumas entradas de ar a mais, além do já citado para-lama que ganhou formas mais robustas. Rodas de 20” com pneus 255/35 na frente e 305/30 atrás. A suspensão 40 mm mais baixa e uma pintura especial completam o pacote de itens para o exterior do Jaguar. Na parte de dentro, o carro ganhou acabamento em couro tradicional e Alcântara.


O motor não sofreu alterações. O propulsor V8 4.2 equipado com compressor gera 400 cv de potência e, segundo a Jaguar, acelera o sedã até 100 km/h em 5s3. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h.

O Jaguar S Type-R estreou em 1998 no Salão de Birminghan e começou a ser vendido em 1999 e foi produzido até meados de 2008. Ao longo de sua existência, o modelo ganhou 6 tipos de motores, incluindo um 4.2 V8 supercharged de 400 cv de potência e um 2.7 V6 biturbo a diesel de 210 cv.

quinta-feira, 3 de março de 2011

E-Type volta ao palco do lançamento


A Jaguar fez uma carreata com o E-Type em Genebra para celebrar o cinquentenário da primeira apresentação oficial do clássico esportivo, realizada na edição de 1961 da mostra automotiva suíça. Participaram executivos da marca inglesa e de sua controladora, a indiana Tata. O evento começou no mesmo lugar que foi o palco para o lançamento do modelo, o Hotel du Parc dês Eaux Vives, e a rota foi a mesma escolhida cinco décadas atrás.

Na foto, o CEO e diretor-geral da Tata Motors, Carl-Peter Foster (na extrema direita), posa ao lado do seu passageiro na passeio, que por sinal é seu patrão, Ratan Tata, presidente do Grupo Tata. À esquerda do E-Type conversível está o CEO da Jaguar Land Rover, Ralph Speth, e o vice-presidente do conglomerado asiático, Ravi Kant.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

JAGUAR XK-E E UM VELHO MITO


Quando a Jaguar mostrou o seu novo XK-E em março de 1961, deixou o mundo inteiro embasbacado. Acredito que tenha sido o último grande choque evolutivo na história do automóvel, e comparável em impacto somente ao lançamento do Citroën ID/DS em 1955.

O Jaguar E-type (como ficou conhecido) era primeiro um dos carros mais belos já criados. Belo o suficiente parqa Enzo Ferrari declará-lo "O mais belo carro do mundo". Belo de uma forma absoluta e irrefutável, não belo como um qualquer acha belo um Hyundai i30. Belo o suficiente para virar metro padrão, zero absoluto a partir do qual todos os outros carros são comparados até hoje. Deveria existir já um método científico, uma escala XK-E de beleza a partir da qual todos os carro seriam ranqueados. Assim poderíamos dizer que o Audi A5 é igual a 0.5 XK-E, e o i30 é 0.0000000001 XK-E, só como exemplo...

Mas o fato é que o carro, derivado dos D-type vencedores de Le Mans, era uma verdadeira aparição extraterrestre nas ruas do mundo de 1961, ainda cheias de carros com raízes nos anos 30. Era avançado de uma forma que hoje em dia é impossível de ser, avançado em uma época em que automóveis assim eram abraçados pelo público como uma espiadela num futuro de velocidade, beleza e controle que todos desejavam. Hoje, até os entusiastas, afogados em informação e novidades, são extremamente cínicos a respeito de novos carros, e logo arrumam alguma coisa ruim para falar a respeito de absolutamente tudo. Em 1961, apenas deixavam seus queixos caírem, e recebiam tal coisa como a segunda vinda de Jesus Cristo, deixando-se levar pelo entusiasmo que define sua auto-proclamada condição entusiasta.

Mas o XK-E não era apenas belo. Era um GT sensacional e moderníssimo. Montado atrás do eixo dianteiro estava o famoso seis em linha Jaguar, que apesar de ter sido lançado no longínquo 1948, ainda era atual com seu duplo comando de válvulas no cabeçote, em uma época em que muitos carros normais ainda usavam motores com válvulas laterais. E no XK-E, com três carburadores SU, 3,8 litros, e alta taxa de 9:1 (para a época), rendia declarados 269 cv a 5.500 rpm, estratosférica potência para a época. Logo, viria uma versão de 4,2 litros com mais torque e potência similar. Não que precisasse de mais torque, porque não era exatamente pesado, somando apenas 1.200 kg...A distribuição de peso nos eixos era perfeita, metade em cada um. Além disso, vinha com uma sensacional suspensão independente traseira, com amortecedores e molas duplas e freios montados inboard, perto do diferencial, para aliviar a massa não suspensa. Os freios em si eram a disco nas quatro rodas, outra novidade ainda rara naquele tempo. E lembre-se que Ferraris e Maseratis, que tinham desempenho similar, ainda usavam eixo rígido traseiro em 1961...

Mas ainda melhor que isso tudo era o preço do Jaguar. Custava menos que a metade de um Maserati de seis cilindros, e era um carro ao alcance de grande parte da população dos países desenvolvidos. O famoso repórter da The Motor inglesa, e Porschéfilo inveterado Denis Jenkinson (co-piloto de Moss na Mille Miglia de 1955), quando resolveu trocar seu amado 356 de 1,5 litro, acabou por preferir o Jaguar ao novo 911, dizendo: " Seis cilindros por seis cilindros, melhor 4,2 litros do que 2..." Na verdade, o Jaguar era até mais barato que o Porsche!

Mas a Jaguar, achando que tudo isso ainda era pouco, resolveu declarar que o carro era capaz de chegar a 150 mph, ou 241 km/h.

Mesmo hoje, 241 km/h não é para qualquer um. As marcas de luxo alemãs têm um acordo que impede seus carros de passarem dos 250, mesmo com toda a segurança ativa e passiva de hoje. Em 1961, bem... Alguns carros de pista podem ter sido usados em estradas a estas velocidades, mas algo de série? Algo vendido a 2.000 libras esterlinas? Aquilo era notícia de primeira página! Muita gente duvidou, mas logo aparecia um teste da Autocar inglesa que comprovava o fato, imprimindo em suas sagradas páginas a velocidade máxima de 150 mph. A Autocar é a mais antiga publicação automobilística do mundo, e não podia mentir!

Só que nenhum E-type testado depois desse, em toda longa história do carro, chegou nem perto disso, todos estacionando em algo próximo a 220 km/h. Teria a augusta publicação mentido?

Não exatamente. Ela alcançou esta velocidade em um E-Type, ainda que só em um... Em 1994, em uma coletânea comemorativa dos mais importantes testes de sua história, a Autocar republicou o teste e contou o que houve, desfazendo o mito dos 150 mph de forma definitiva.

Consta que, depois de realizar toda bateria de testes tradicionais da revista, chegara a hora da velocidade máxima. Mas a revista não tinha onde testar, em solo britânico de 1961, um carro veloz como o E-Type. Recorreu então a um artifício comum naquela época: a autoestrada perto da cidade de Jabbeke, na Bélgica. O carro foi devolvido a Jaguar antes da viagem, para que fosse, por segurança, checado e regulado para o teste a alta velocidade.


Mas quando o carro retornou para a revista, algo tinha mudado. Soava mais grave, sério e alto. Na viagem até Jabekke, o consumo de combustível foi prodigioso, bem maior que o normal. O carro voltou também equipado com pneus Dunlop R5, na verdade pneus de competição que a revista lista no teste como “opcionais”, mas de novo foi algo que nunca se viu num carro de produção normal depois disso.

O carro realmente atingiu os 150 mph, e na volta a Jaguar quis rapidamente reaver o carro, sem dúvida com medo que seu embuste fosse desmascarado. A revista publicou o número mágico, e até hoje muita gente boa acha que um E-type original atinge 150 mph.

Com certeza os ingleses da Autocar sabiam do engodo, mas preferiram ficar quietos. Afinal, testaram um carro àquela velocidade, e teoricamente não tinham provas de que algo tinha sido feito na fábrica, porque, pasmem, nem levantaram o capô na viagem à Bélgica!

Na verdade, acredito que não quiseram foi estragar a festa da Jaguar. Algo tão incrivelmente legal, vindo da Inglaterra, não podia ter sua reputação manchada logo de cara por causa de uma bobagem dessas...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Growler E 2011: um Jaguar E-Type renascido


Os designers da Vizualtech – obcecados com tudo o que há de mais retrô – lembram que nem todos gostam da nova identidade visual da Jaguar. Qual a solução? Construir uma carroceria inspirada no E-Type sobre o atual XKR.

Mês que vem completam-se 50 anos do lançamento do Jaguar E-Type no Salão de Genebra e nas páginas da história como um dos mais belos carros já feitos. O estúdio de design Vizualtech e o projetista suíço Robert Palm não chegam a dizer que os novos Jags não estão à sua altura, só dizem que outras pessoas têm falado isso:

“Ninguém gosta da direção tomada pelos designers da Jaguar, iniciada pelo Jaguar XF e confirmada pelo novo XJ,” disse Bo Zolland da Vizualtech em um e-mail nesta manhã. “Ainda existem muitos amigos da nobre marca inglesa com saudades das formas sensuais do XK 120, Mark II, XJ6 e do fantástico Jaguar E-Type.”

Assim, o 50⁰ aniversário da apresentação dos E-Types (e um empresário suíço podre de rico) inspiraram o Growler E 2011. Construído sob a mesma plataforma do Jaguar XKR – um carro ainda atraente e mais fiel à Jaguar – o Growler E aproveita o V8 5.0 com supercharger que, graças a um remapeamento do motor, alcança os 608 cv.

Repletas de referências ao original, as projeções do Growler E mostram um desenho que mantém as mesmas proporções de capô alongado – que renderam comentários com as mais diversas conotações, acentuadas pelas rodas de estilo retrô. A frente possui a clássica grade ovalada, que ganhou a companhia de quatro faróis circulares no lugar das peças únicas que formavam o conjunto dianteiro.

Apesar de se tratar de um modelo exclusivo para alguém que talvez gerencie as contas internacionais de Mubarak, a empresa não descarta a possibilidade de acabar com essa exclusividade mediante um “valor não especificado”.
Fonte: Jalopnik

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Flashback: o Jaguar mais rápido de todos os tempos


Em 2008, a Jaguar quis fazer uma exibição um pouco diferente para o então recém-lançado sedã esportivo XFR. Instalou uma asa traseira, retirou o limitador de velocidade, trouxe o carro para o Goodwood Festival of Speed e cravou a marca de 362 km/h – mais rápido que o mitológico XJ220.

Por quase duas décadas, o Jaguar mais rápido foi o XJ220, aquele turbulento míssil turbinado que surgiu em meio ao bem-sucedido programa de competição da marca na década de 1990. Depois que o piloto Martin Brundle alcançou os 349 km/h com um deles em Nardò, tornou-se não apenas o Jag mais rápido, como o modelo de produção mais rápido até então, sendo superado apenas pelo McLaren F1.

Nos dias de hoje a Jaguar não faz mais supercarros esguios, mas se tornou uma referência em cupês e sedãs esportivos para quem não quer ser visto em um BMW (supondo-se que haja algum motivo para isso). E por mais que o recorde do XJ220 tenha sido superado em quase 20 km/h, chega a surpreender o fato de que o substituto do posto de Jaguar mais rápido seja hoje um sedã executivo.

O protótipo XFR que chegou aos 362 km/h em Bonneville com o piloto Paul Gentilozzi não é a versão especial de um supercarro e sim um verdadeiro herdeiro da tradição de se resolver as coisas do jeito mais simples. “As coisas” no caso se trata de andar rápido, alcançado com um V8 5.0 supercharged de 510 cv. O carro com o qual Gentilozzi atacou o lago de sal tem pequenas diferenças com o modelo de linha: nada além de um spoiler dianteiro, uma asa traseira, uma gaiola de proteção e uma ECU reprogramada para tirar alguns poucos cavalinhos a mais.

Descontando o fato de que o aerofólio no estilo papelão e o adesivo de Jaguar do tipo tatuagem de rena são meio constrangedores, a marca continua sendo um feito e tanto.
Fonte: Jalopnik

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Jaguar E-Type faz 50 anos


A Jaguar comemora em 2011 os 50 anos do lançamento de um de seus carros mais icônicos, o E-Type de 1961. O cinquentenário do modelo será celebrado numa série de eventos especiais ao longo do ano, como o próximo Salão de Genebra, o festival de Goodwood e o elegante Peeble Beach.

Na época do lançamento, o E-Type estabeleceu novos padrões de design e performance para os esportivos que foram apresentados posteriormente. Hoje em dia, o carro é um clássico cultuado pelos colecionadores ao redor do mundo e um exemplar pode valer milhões de dólares.

Lançado no Salão de Genebra de 1961, o carro fez sucesso instantâneo. "É impossível descrever o impacto causado pela apresentação do modelo na época", revelou Ian Callum, diretor de design da marca. O carro teve 70.000 unidades produzidas entre 1961 e 1975, todas equipadas com o seis cilindros em linha de 265 cv de potência, suficientes para levar o carro aos 240 km/h.
Fonte: MotorDream